O POEMA “O PÁSSARO AZUL DE BUKOWSKI” E A PINTURA “O GRITO DE EDWARD MUNCH”: DIÁLOGOS POSSÍVEIS

Resumo

Esta pesquisa preocupou-se analisar analogamente as entrelinhas do poema “O pássaro Azul de Bukowski” e a pintura “O grito de Edward Munch” com o intuito de promover amplos diálogos entre esses dois tipos de linguagens que se perpetuam ao meio social há muitos anos. Com isso é justificável dizer que esses dois elementos (O poema e a pintura) possuem essências estéticas que marcam suas origens e que fomentam amplas possibilidades discursivas para o atual momento da sociedade. Para tal, buscou-se fazer uso de coletas de dados e análises em periódicos, artigos, sites e blogs, fazendo assim ser uma investigação de cunho bibliográfico. Ademais, resultou-se através desta pesquisa alguns diálogos possíveis: no que trata o poema, o autor fala sobre um determinado pássaro preso dando de entender que se refere ao controle das emoções; a cor azul faz uma analogia aos sentimentos de tristezas, melancolia e depressão, e o nome do poema junto com seus versos se remetem a uma prisão que o eu lírico permanece reprimindo suas emoções... Por outro lado, o quadro “O Grito” possui características expressionistas que expressam através de suas pluralidades significativas um teor de angústia, medo e desespero, dando para fazer uma comparação com o atual momento pandêmico da sociedade... Ademais notou-se semelhanças na escrita de Bukowski e nos traços de Munch, encontrando assim que ambos expressam nas suas respectivas obras fatores de bastante expressividades para promover várias discussões. Desse modo, é nítido perceber entre os dois autores uma essência melancólica movida pela arte e para a arte, onde deixa não somente o leitor abismado com o real entendimento, mas também pela diversa significância que uma simples pintura pode proporcionar aos verdadeiros apreciadores das mais diversas artes.