Uso de Probióticos Tópicos Como Tratamento Alternativo Para Acne: Uma Revisão de Literatura
Palavras-chave:
Espinha, Inflamações, Microbiota da Pele, ResistênciaResumo
A pele é o maior órgão do corpo humano, com funções que incluem proteção contra patógenos, regulação térmica e metabolismo de vitamina D. Composta por epiderme, derme e hipoderme, a pele abriga uma microbiota diversificada que desempenha papéis essenciais na defesa imunológica e manutenção da saúde cutânea. O desequilíbrio dessa microbiota, conhecido como disbiose, está associado a diversas condições dermatológicas, como a acne, uma inflamação crônica da unidade pilossebácea. O presente estudo teve como objetivo explorar o uso de probióticos tópicos como uma alternativa terapêutica para o tratamento da acne, avaliando sua eficácia, segurança e potencial acessibilidade. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica qualitativa, com coleta de dados realizada em bases de dados científicas como SciELO, PubMed, e Google Acadêmico. Os resultados demonstram que probióticos, como Lactobacillus spp. e Bifidobacterium spp., possuem propriedades imunomoduladoras, anti-inflamatórias e antimicrobianas, auxiliando no equilíbrio da microbiota cutânea e no controle da inflamação associada à acne. Estudos clínicos indicaram melhora significativa em lesões, redução de inflamações e promoção de cicatrização, sem os efeitos adversos típicos dos tratamentos convencionais. Contudo, a eficácia dos probióticos é dependente de fatores individuais e o tratamento requer maior duração para atingir resultados satisfatórios. Apesar do potencial promissor, o estudo destaca a falta de pesquisas detalhadas e a limitada divulgação sobre o tema, dificultando a popularização e a validação do uso de probióticos tópicos em larga escala. Conclui-se que mais investigações científicas são necessárias para fortalecer a evidência de sua eficácia, ampliando as opções terapêuticas acessíveis, seguras e eficazes para o tratamento da acne.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Científica da Faculdade Quirinópolis

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.