Aspectos epidemiológicos da sífilis nos estados de goiás e minas gerais
Palavras-chave:
Análise Comparativa; Goiás; Minas Gerais; Políticas Públicas; VDRL.Resumo
Esta pesquisa objetiva analisar as informações da doença sífilis de forma geral entre os anos de 2010 e 2020 e conscientizar sobre maneiras de se evitar o contágio por meio do uso de preservativos durante as práticas sexuais; Buscar a exposição dos índices de casos notificados de sífilis no Brasil; Reforçar as ações já adotadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal para reduzir os casos de sífilis existentes por meio de tratamentos ofertados pelo SUS; Analisar e comparar os índices de casos confirmados de sífilis nos estados de Goiás e Minas Gerais. Devido ao elevado índice de casos de sífilis nos últimos anos houve a necessidade de compartilhar esta informação, principalmente com a população mais jovem, tendo em vista que a mesma não tem conhecimento da proporção da doença. Altos índices de casos entre a população para os tipos de sífilis (adquirida, congênita e sífilis em gestantes). Análise comparativa dos índices de casos confirmados de sífilis nos Estados de Goiás e Minas Gerais. Abordagem descritiva e quantitativa de estudo retrospectivo realizada por meio da coleta de dados fornecida por boletins epidemiológicos e informações provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foi feita uma busca de informações nos sítios disponíveis na internet das Secretarias de Saúde dos Estados de Goiás e Minas Gerais e também nas plataformas online e suas bases de dados como, Web of Science e Pubmed. Na projeção dos gráficos utilizou-se amostragem quantitativa. As informações coletadas sobre a sífilis adquirida no período de 2010 a 2020 foram organizadas em casos por 1.000 habitantes nos estados de Goiás e Minas gerais (gráfico 1) classificando também as diferentes variantes nos mesmos anos e estados em relação ao sexo dos indivíduos avaliados como demonstra o gráfico 2. No gráfico 3 observou-se a taxa de gestantes com sífilis adquirida no mesmo período de tempo e estados avaliados, e consequentemente no gráfico 4 temos a informação da taxa de sífilis congênita em menores de um ano de idade. Os resultados informados por meio dos gráficos demonstram o aumento de casos de sífilis nos últimos anos principalmente entre os jovens, isso se deve a falta de informação entre a população mais jovem, assim podendo ser um agravante para o aumento da doença sífilis nos anos futuros caso os Governos não instalem políticas públicas voltadas para conscientização e informações básicas sobre a doença.