A aplicação da toxina botulínica tipo a como método alternativo no controle da hiperidrose primária: revisão bibliográfica

Autores

  • Francyele Karoline Jacinto Vieira FAQUI
  • Lídia Morgana de Oliveira Santos FAQUI
  • Wanessa Nascimento Castro FAQUI
  • Andriely Lucas Lima e Silva

Palavras-chave:

Glândulas Sudoríparas. Hiperidrose. Toxina Botulínica Tipo A. Tratamento. Sudorese.

Resumo

A hiperidrose é uma condição médica resultante da hiperatividade das glândulas sudoríparas écrinas, a qual resulta em uma produção excessivas e constantes de suor, além da necessidade de termorregulação corporal exigida pelo organismo. Essa hiperatividade é capaz de interferir no fator emocional e nas atividades diárias dos pacientes diagnosticados. Assim, a toxina Botulínica do tipo A é um dos métodos empregados no tratamento temporário de hiperidrose primária, e sua ação é diretamente ligada às fibras nervosas, inibindo a atividade de estimulação das glândulas sudoríparas. Tendo em mente o desconforto que a hiperidrose causa, o presente estudo tem como objetivo fornecer uma revisão da literatura sobre a eficácia do tratamento para o problema, com o uso da toxina botulínica do tipo A, além de enriquecer os bancos de dados literários sobre esse tema. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bancos de dados do Google Acadêmico e da Scientific Electronic Library Online (SciELO), selecionando estudos entre os anos de 2000 a 2020. Conforme relatado nos estudos, a aplicação intradérmica da toxina botulínica tipo A inibe de forma eficiente a sudorese nas áreas afetadas por um período de 4 a 12 meses, apresentando efeitos colaterais temporários e pouco frequentes; no entanto, requer a administração repetida e tem custo elevado. Apesar de seu custo e do efeito temporário influenciar no plano de tratamento individual, foi possível concluir que a utilização de Toxina Botulínica do tipo A é a opção terapêutica de maior recomendação quando os antitranspirantes falham.

Biografia do Autor

Francyele Karoline Jacinto Vieira, FAQUI

Acadêmica do Curso de Biomedicina – FAQUI - Faculdade Quirinópolis – Goiás. E-mail: francyele.karol.vieira@outlook.com

Lídia Morgana de Oliveira Santos, FAQUI

Acadêmica do Curso de Biomedicina – FAQUI - Faculdade Quirinópolis – Goiás. E-mail: imorgana_97@outlook.com

Wanessa Nascimento Castro, FAQUI

Acadêmica do Curso de Biomedicina – FAQUI - Faculdade Quirinópolis – Goiás. E-mail: wa- castro@hotmail.com

Andriely Lucas Lima e Silva

Docente do curso de Biomedicina da Faculdade Quirinópolis. E-mail: drica_llucas@hotmail.com

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Publicado

11/05/2021

Edição

Seção

Artigos